terça-feira, 29 de maio de 2012

FEIJÃO-DE-PORCO UMA LEGUMINOSA PODEROSA.

Atualmente, a preocupação com o ambiente e a qualidade de vida tem difundido amplamente as correntes de agricultura alternativa Na produção de hortaliças orgânicas a utilização exclusiva de composto orgânico tem se mostrado uma prática onerosa, em função do grande volume exigido para se obter produções comerciais. Uma das alternativas para a adubação complementar das hortaliças é a utilização da adubação verde. O objetivo deste trabalho foi avaliar a espécies de adubos verdes, utilizadas em complementação ao composto orgânico, quanto ao aporte de nutrientes ao solo, a produtividade e às características agronômicas do alface americana e repolho. O experimento foi instalado na Universidade Federal de Lavras, em Lavras–MG, no período de dezembro de 2001 a agosto de 2002. O solo foi classificado como LATOSSOLO VERMELHO Distrófico. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados em esquema fatorial 4x2, com 3 repetições. Os fatores foram a leguminosa, feijão-de-porco (Canavalia ensiformis.), uma testemunha (vegetação espontânea e adubação mineral); e as culturas de alface americana e repolho. O feijão-de-porco apresentou um potencial de extração dos nutrientes N, P, K, Mg, B, Mn e Zn do solo. Esta espécie foi eficiente em aumentar o peso comercial de cabeça do repolho. Com relação à produção, para a alface os tratamentos de adubação verde mais composto orgânico não diferiram enquanto ao repolho, tiveram um desempenho estatisticamente. Entretanto, a utilização de adubo verde mais composto orgânico permitiu a obtenção de cabeças comerciais de alface americana e repolho com peso satisfatório para o mercado.

TABELA  Teores de macro nutriente do feijão-de-porco em cultivo solteiro e consociado,                                                                                                  

N
P
K   
Ca 
Mg
S
feijão-de-porco (cons.)
3,05 a       
0,19 ab    
1,49 ab    
1,99 a     
0,17 ab       
0,14 b
feijão-de-porco (solt.)
2,67 ab    
0,16 b      
1,38 bc    
2,09 a     
0,16 ab       
0,13 b  
Sistema de cultura                                    
    Carbono orgânico
 Nitrogênio total
Feijão-de-porco +   milho                 
 22,71B                                            
        4,04 BC
*****************************
 contribuição (%)
************
contribuição(%)
Tratamento
fitomassa   verde
        da leguminosa
 fitomassa seca
         da leguminosa
Feijão de Porco               
13,833 a                        
                100
   2,728 a                        
      100

TEXTO PUBLICADO DA ENTREVISTA JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO.

O jornal folha de São Paulo divulga a história do agricultor abelmanto e sua família como é a vida no semiárido e como vive em uma propriedade de 10 hectares, a entrevista fala um pouco sobre a seca e como estou superando, veja mais uma vez o meu Riachão e a comunidade de Mucambo se destaca,  “Se não fossem as entidades sociais, não sei o que seria de nós nordestinos”, complementa Abelmanto Carneiro de Oliveira, 39. Agricultor no município de Riachão do Jacuípe (BA), ele teve orientação de organizações sociais para implementar tecnologias de captação e armazenamento de água. Seu terreno de 10 hectares conta com quatro sistemas: cisterna calçadão, cisterna de consumo, barragem subterrânea e barreiro-trincheira. Somadas, os sistemas comportam 1,8 milhão de litros de água. Hoje, diz ele, há o suficiente para consumo humano por oito meses e para Consumo animal por dois a três meses. Depois disso, caminhões-pipa podem reabastecer as cisternas. Cinco famílias vizinhas recorrem a Abel como é conhecido para conseguir água e ele prevê que outras o procurem nos próximos meses. "Se fosse antigamente [quando os sistemas não haviam sido construídos], acho que já tinha gente morrendo de sede."no que você tiver oportunidade veja o texto da entrevista da ASA BRASIL a seca não é um problema e sim um desafio.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

EM BUSCA DA AGUA E MATAR A SEDE DOS ANIMAIS EM MUCAMBO

  


 Represa limpa esperando
as chuvas cairem do ceu 
 
limpesa de cacimba
 Famílias se une em busca
de agua
Hoje o semiárido Brasileiro passa por uma das maiores estiagens dos últimos anos, este fator climático enfatizou e demonstrou com ênfase o desmerecimento pelos setores públicos no que diz respeito a disponibilização de projetos, programas e políticas publica que pensem em uma determinada ação de    convivencia na região semiárida, pensada a partir das próprias realidades e conhecimentos construídos pelo povo do semiárido (agricultores familiares) vive neste período com a dificuldade em acessar água e alimento. Podemos encontrar situações Como esta em todo o território do semiárido Brasileiro, não possuem sistemas de abastecimento de água, nem tão pouco tecnologias apropriadas de captação de água da chuva ou de subterrâneas. Como as maiorias destas comunidades possuem como base principal econômia e produção agricola, e como nas maioria das propriedades agrícolas, familias não tiveram safra, tão pouco a criação animal pouco evoluiu, estas comunidades as famílias que vivem nelas estão passando por privações.
 Entretanto experiências significantes, nascidas do conhecimento da própria comunidade, apontam como oportunidade para solucionar situações como esta, comunidades com alta capacidade de organização que fazem em trabalhos coletivo em busca de solucões e do controle social da agua. Da mesma forma a ASA Brasil vem provocando e iniciando um processo de implantação de sistemas de captação de água da
chuva para produção com base nos princípios da agroecologia
e economia solidária. mesmo com estiagem as famílias consegue produzir. A estratégia montada pelas famílias para ter água para manter os animais, custa aos agricultores um risco muito grande de terem acidentes  Avalio que o governo deve sensibilizar-se destas experiências e seus diverso princípios (O envolvimento das pessoas,processo autônomos, auto gestão, controle social,tecnologias simples,baratas e descentralizadas) e em conjunto com estas ações construa políticas públicas que de fato mudem a situação para que as pessoas vivem bem no semiárido.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Representantes da Empresa pepsiCO  e os    representantes do MOC e a APAEB de serrinha que o acompanharam os empresários vindo de SÃO PAULO visita a comunidade de Mucambo, a intenção da visita era de fato conhecer as tecnologias desenvolvida pela ASA, no entanto conheceu também as tecnologias desenvolvida pelo projeto vida do solo, a equipe ficou verdadeiramente adimirados com as tecnicas que as encontraram, simples e com uma larga eficiencia, sairam encantados e parabenizaram o trabalho desenvolvido pelo projeto vida do solo na comunidade. A todo momento setiram a importância que essas tecinologia representa para as famílias do semiárido, hoje a Empresa sensibilizada com o viu, na oportunidade garantem financiar e firmaram parceria com a ASA.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

PROGRAMA TABULEIRO BAHIA EXIBE TÉCNICAS DESENVOLVIDA PELO PROJETO VIDA DO SOLO NA COMUNIDADE DE MUCAMBO

Experiência de agricultor familiar da comunidade de Mucambo em Riachão do Jacuípe será veiculada em programa captação da água da chuva e também técnicas de convivência com o semiárido. A matéria mostra um pouco do dia a dia do agricultor e da sua família e como eles estão convivendo com a seca. Além disso, aborda também o biodigestor criado por Abel e outras invenções que tornam a sua propriedade sustentável. A matéria foi exibida na manhã de sabado do dia 24/ 03/2012 no horário de 19:30 da noite e reprisa   no domingo às 10:00 da manhã no canal da TV Aratu veja a matéria ainda disponivel na tv aratu online no segundo bloco do programa tabuleiro bahia.

domingo, 13 de maio de 2012

TÉCNICAS SIMPLIS TORNA UMA PROPRIEDADE MAIS SUSTENTAVEL


Hoje uma nova técnica sendo desenvolvida no
sitio do projeto vida do solo é a prática de
transformar palma em farelo, a ideia é mostrar para
as pessoas principalmente agricultures familiar a importância e o potencial que o semiárido nos oferece  que é a incidência de raios solares por um longo peíodo de tempo permitindo ao homem o aproveitamento desse fenômeno natural tornando útil e promovendo a desidratação da palma possibilitando ao agricultor gardar esse alimento por um determinado período e servir ao animais no tempo de escassez  de alimento Esperiência já aprovada e  sendo desenvolvida na propriedade o farelo da palma permite ao agricultor armazenar por mais tempo com uma
qualidade e valor nutricional exelente, a palma miúda por exemplo... cotém 3,50% de proteina 8,00% de fibra bruta, calcio 2,25%, potácio 0,10%, K 1,50% e Carboidrato soluveis é
de 57,90% isso permite a engorda do rebanho
animal em periodo de estiagem veja imagem do processo da produção passo a passo. 

sábado, 12 de maio de 2012

NÃO TEM COMO NÃO FALAR DA SECA!

Mais um dia fico triste, Vou de encontro aos agricultor e ao chegar lá além de ver e sentir o grande calor proporcionado pela estiagem!
Vejo e sinto também um povo tão cheio de cultura e saber, sofrendo com as injustiças feitas por sertos governantes imprudentes
.
 A sede e a fome do povo do semiárido não serão saciadas com carros pipas ou cestas básicas, apenas a partir de uma visão fatalística. A seca é um fenômeno natural, mas decorre também das mudanças climáticas provocadas pela agressão ao meio ambiente e suas consequencias poderiam ser minimizadas com ações políticas de prevenção. As medidas emergenciais hoje não precisariam existir com tanta intensidade se houvesse mais investimentos em formas de conviver com a mesma. A melhor forma combater o sofrimento deste povo será com políticas construídas com base no conhecimento dete próprio povo! Pequenas para que eles possam participar da gestão.    

terça-feira, 8 de maio de 2012

MEDIDAS EMERGENCIAIS, HORA DE O ESTADO BRASILEIRO REVER A POLITICA HÍDRICA OFICIAL

Não há como não "falar da Seca" apenas a partir de uma visão fatalística. Ela é um fenômeno natural, mas decorre também das mudanças climáticas provocadas pela agressão ao meio ambiente e suas consequencias poderiam ser minimizadas com ações políticas de prevenção. As medidas emergenciais hoje não precisariam existir com tanta intensidade se houvesse mais investimentos em formas de conviver com a mesma.o semiárido é um lugar bacana de se viver ! Falta apenas vontade politica!
Trinta anos depois da seca de 1982, o território baiano se encontra em estado de emergência devido às poucas chuvas deste ano. Para a sociedade civil organizada o fenômeno não surpreende, já que estudos sobre o comportamento das chuvas no Nordeste, realizados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), concluíram que as Secas são Cíclicas, portanto, Previsíveis. Um momento importante de construção coletiva com os/as agricultores/as!As organizações populares defendem e executam com poucos recursos a proposta da Convivência com o Semiárido, através da implementação de Tecnologias Sociais. São elas que estão evitando situação tão catastrófica para a população como em 1982. Constata-se que a infraestrutura construída durante esses anos é ainda insuficiente para enfrentar uma situação extrema como essa. Portanto, é hora de o Estado brasileiro rever a política hídrica oficial, que continua provocando o sofrimento de milhares de famílias sertanejas.