quinta-feira, 25 de outubro de 2012

A CAJÁ É UMA FRUTA DA FAMILIA Anacardiaceae RICA EM CAROTENÓIDES AÇUCARES E VITAMINAS A e C.

FRUTO DA CAJÁ
A cajazeira é uma fruteira da família Anacardiaceae, explorada extrativamente, cujos frutos são nuculânios amarelos, de sabor agridoce, perfumados, ricos em carotenóides, açúcares, vitaminas A e C, denominados de taperebá, cajá-mirim ou cajá e muito utilizados na alimentação humana. Os problemas mais limitantes ao cultivo da cajazeira são a inexistência de clones recomendados para cultivo comercial e o elevado porte da planta. A cajazeira enxertada sobre umbuzeiro apresenta compatibilidade e afinidade entre as partes enxertadas e pouco interfere na forma de crescimento da planta, que é muito semelhante à de planta oriunda de semente, ou seja, tendência em formar caule de haste única e copa alta. A cultura ainda exige estudos sobre as modalidades e épocas de realização das podas para o controle do crescimento da planta e formação de copas que se enquadrem dentro de modelos de exploração intensiva.
Cajá - taperebá

A polpa de cajá além de possuir um gosto original, por conter cálcio, fósforo, ferro e vitaminas A, B e C, é eficaz contra infecções e importante na função da retina. É um fruto rico em betacaroteno, composto que atua na proteção da pele e mucosa.

Composição Nutricional do Fruto da Cajá (média em 100 g)
Cálcio
56,0 mg
Fósforo
                      mg
Calorias
46,0 cal
Proteínas
0,2 g
Carboidratos
12,4 g
Vitamina A
mg
Ferro
0,3 g
Vitamina B1
 mg
Fibras
1,1 g
Vitamina B2
 mg
Lipídios
0,3 g
Vitamina C
 mg

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

NOSSA CAATINGA PEDE SOCORRO


 A Caatinga é dominada por tipos de vegetação com características xerofíticas  formações vegetais secas, que compõem uma paisagem cálida e espinhosa – com estratos compostos por gramíneas, arbustos e árvores de porte baixo ou médio (3 a 7 metros de altura), caducifólias (folhas que caem), com grande quantidade de plantas espinhosas (exemplo: leguminosas), entremeadas de outras espécies como as cactáceas e as bromeliáceas.
Os ecossistemas do bioma Caatinga encontram-se bastante alterados, com a substituição de espécies vegetais nativas por cultivos e pastagens. O desmatamento e as queimadas são ainda práticas comuns no preparo da terra para a agropecuária que, além de destruir a cobertura vegetal, prejudica a manutenção de populações da fauna silvestre, a qualidade da água, e o
 equilíbrio do clima e do solo. Aproximadamente 80% dos ecossistemas originais já foram antropizados.
 Duas adaptações importantes à vida das plantas nas caatingas são a queda das folhas na estação seca e a presença de sistemas de raízes bem desenvolvidos. A perda das folhas é uma adaptação para reduzir a perda de água por transpiração e raízes bem desenvolvidas aumentam a capacidade de obter água do solo.A Caatinga carece de planejamento estratégico permanente e dinâmico com o qual se pretende evitar a perda da biodiversidade do seu bioma.