domingo, 25 de dezembro de 2016

UM DIA LÚDICO PROMOVIDO PELO PROJETO VIDA DO SOLO, É DE GINGADO A ACROBACIA A CULTURA AFRO-BRASILEIRA GANHA DESTAQUE NA COMUNIDADE DE MUCAMBO.


Um dia lúdico na comunidade de Mucambo.
De Riachão do Jacuípe, Ichu a Conceição do Coité, o espaço de formação do Projeto de Educação Ambiental Vida do Solo foi palco de um grande espetáculo 
Foto Oficial; Projeto Vida do Solo.
 de acrobacias aéreas e no solo dos professores e alunos de Capoeira de vários grupos de roda de capoeira da região, Professor Anilto com seus alunos da comunidade de Sitio Novo, apoiado pelo professor Junior de Queimada do Cedro, professor Carlinho e sua equipe, professor Camaleão nome artístico assim é chamado dando sua contribuição o Luiz Carlos ambos de Cansanção Conceição do Coité, professor Índio e todos os alunos presente abrilhantaram hoje dia 25 de Dezembro de 2016, um dia Lúdico muito especial, um Natal feliz um natal diferente tivemos a participação da comunidade os pais prestigiaram o evento, assim o Projeto Vida do Solo e toda sua equipe agradece em especial ao aluno formado (aluno professor) a pessoa de Manoel Geone o Nego como é conhecido, pela sua iniciativa de cria uma roda de capoeira na comunidade de Mucambo e o projeto Vida do Solo dando o maior apoio a essa cultura esse esporte, Capoeira  é lazer é cultura e é educação.                                                                              

Uma das expressões culturais brasileiras mais conhecidas é a capoeira. A capoeira é desenvolvida principalmente por descendentes de escravos africanos, mistura a arte marcial, o esporte, a cultura popular e a música. Sua principal característica são os golpes e movimentos complexos feitos de forma bastante ágil. Os jogadores utilizam além dos chutes e rasteiras, cabeçadas, joelhadas, cotoveladas e acrobacias aéreas ou no solo. Outro fator importante que distingue a capoeira da maioria das artes marciais é a sua musicalidade. Quem a pratica aprende a lutar, a jogar e também a tocar os instrumentos típicos e a cantar. Em 2008, a Roda de Capoeira foi registrada como bem cultural pelo IPHAN e em 2014, recebeu o título de Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO                                                                                                                                                                    Da África ao Brasil: a origem da capoeira,

 Foto; Projeto Vida do Solo, Roda de capoeira gingado e acrobacias
Não existe uma história escrita para dar suporte e credibilidade ao surgimento e à origem da capoeira. Alguns estudiosos a descrevem como uma “dança da guerra”. Nessa linha de pensamento, dá para fazer um resumo da história da capoeira dessa forma: Pode-se dizer que ela começa mais ou menos em meados do século XVI, na época em que o Brasil era colônia de Portugal. Os escravos africanos eram bastante úteis para os brasileiros como forma de mão-de-obra, principalmente para os senhores de engenho do nordeste. A maioria deles era da região de Angola, que também era colônia portuguesa. No seu país de origem, os angolanos faziam danças ao som de muita música. Como eram coibidos pelos seus donos a fazer qualquer tipo de arte marcial, a capoeira foi uma forma de disfarce. Aos olhos dos patrões, era uma dança dissimulada, parecendo ser um jogo ou coisa do tipo. Ao chegarem ao Brasil, os africanos eram alvos constantes de práticas violentas e castigos dos senhores de engenho. Numa tentativa de fuga das fazendas, eram perseguidos e mal tratados pelos capitães-do-mato. Com isso, perceberam a necessidade de desenvolver formas para se proteger dessa repressão. Logo, utilizaram o ritmo e os movimentos de suas danças africanas e adaptaram-na a um tipo de luta. Assim surgia a capoeira, uma arte marcial disfarçada de dança, instrumento muito importante da resistência física e cultural dos escravos.