terça-feira, 30 de abril de 2013

28/ de ABRIL DIA NASCIONAL DA CAATINGA

A caatinga é um bioma exclusivamente Brasileiro e nos dias de hoje está sendo ameaçada de extinção pelo ação antrópica . Veja, temos apenas 1% de área de proteção da região da caatinga e isto significa que se não cuidarmos bem do nosso Patrimônio , Em breve teremos uma caatinga trasformada em deserto e isso já está acontecendo .E o que será de nossas espécies se este bioma desaparecer para sempre?, È por isso que temos que nos preocupar mais em preservar este bioma . A caatinga é um exemplo de caracterização do meio abiótico (clima,topografia,condições edáficas a caatinga tem uma extenção muito grande e está em extinção ou seja está ameaçada, algumas pessoas dizem parabens caatinga mais não consegue valorizar o grande potencial encontrado na caatinga.
O Nordeste brasileiro tem a maior parte de seu território ocupado por uma vegetação adaptada às condições de aridez (xerófila), de fisionomia variada, denominada “Caatinga”. Geograficamente, a Caatinga ocupa cerca de 11% do território nacional, abrangendo os estados da Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí e Minas Gerais. Na cobertura vegetal das áreas da região Nordeste, a Caatinga representa cerca de 800.000 km2, o que corresponde a 70% da região. Este ecossistema é extremamente importante do ponto de vista biológico, pois é um dos poucos que tem sua distribuição totalmente restrita ao Brasil.
De modo geral, a Caatinga tem sido descrita na literatura como pobre e de pouca importância biológica. Porém, levantamentos recentes mostram que este ecossistema possui um considerável número de espécies endêmicas, ou seja, que ocorrem somente nesta região, e que devem ser consideradas como um patrimônio biológico de valor incalculável.
Quanto à flora, foram registradas até o momento cerca de 1000 espécies, estimando-se que haja um total de 2000 a 3000 plantas. Com relação à fauna, esta é depauperada, com baixas densidades de indivíduos e poucas espécies endêmicas. Apesar da pequena densidade e do pouco endemismo, já foram identificadas 17 espécies de anfíbios, 44 de répteis, 695 de aves e 120 de mamíferos, pouco se conhecendo em relação aos invertebrados. Descrições de novas espécies vêm sendo registradas, indicando um conhecimento botânico e zoológico bastante precário deste ecossistema, que segundo os pesquisadores é considerado o menos conhecido e estudado dos ecossistemas brasileiros.
Além da importância biológica, a Caatinga apresenta um potencial econômico ainda pouco valorizado. Em termos forrageiros, apresenta espécies como o pau-ferro, a catingueira verdadeira, a catingueira rasteira, a canafistula, o mororó e o juazeiro que poderiam ser utilizadas como opção alimentar para caprinos, ovinos, bovinos e muares. Entre as de potencialidade frutífera, destaca-se o umbú, o araticum, o jatobá, o murici e o licuri e, entre as espécies medicinais, encontra-se a aroeira, a braúna, o quatro-patacas, o pinhão, o velame, o marmeleiro, o angico, o sabiá, o jericó, entre outras. Caatinga um ecossistema menos preservado e um dos mais degradados.
Como conseqüência desta degradação, algumas espécies já figuram na lista das espécies ameaçadas de extinção do IBAMA. Outras, como a aroeira e o umbuzeiro, já se encontram protegidas pela legislação florestal de serem usadas como fonte de energia, a fim de evitar a sua extinção. Quanto à fauna, os felinos (onças e gatos selvagens), os herbívoros de porte médio (veado catingueiro e capivara), as aves (ararinha azul, pombas de arribação) e abelhas nativas figuram entre os mais atingidos pela caça predatória e destruição do seu habitat natural.



sábado, 27 de abril de 2013

PARA O PROJETO VIDA DO SOLO CONCIÊNCIA ECOLOGICA É UMA EDUCAÇÃO DIFERENCIADA

Educação Ambiental: A educação torna-se a ferramenta mais eficaz para uma mudança de comportamento e para o despertar de uma nova consciência. Sensibilizados com a atual situação ”ambiental” e comprometidos com a nossa geração e com as gerações futuras, propomos atividades de forma participativa, o que traz a oportunidade de vivenciar uma relação mais integrada à natureza, impulsionando ativamente a consciência ecológica. Oferecemos a realização de vivências, cursos, oficinas, palestras, estágios.
Tendo como principal objetivo a difusão de conhecimentos, oferecemos um programa de visitação na área experimental do Projeto de Educação Ambiental Vida do Solo, destinado a uma promoção de conhecimento quanto ensino a grupo de pessoas interessadas, onde temos a oportunidade de visualizar de perto alguns dos sistemas em desenvolvimento, com o intuito de impactar positivamente o ecossistema local e as pessoas que com ele se interrelacionam.  Buscamos sempre abordar os conhecimentos teóricos através das atividades práticas, promovendo ações integradas e interativas com o meio ambiente (Espaço em que vivemos), adotando sempre como ferramenta a percepção ambiental, responsável por nos apercebermos enquanto seres vivos, capazes de transformar o ambiente e/ou ser por ele transformado.  Conheça mais sobre o projeto

A pedagogia
Dentre os vários métodos para a educação ambiental, a prática da interação com o espaço em que vivem uma paisagem natural e os sistemas agroecológicos, traz a oportunidade de realizar um trabalho conjunto e dinâmico no despertar da consciência ambiental. A vivência na área experimental do projeto vida do solo – Tem uma expansão em tecnologias ecológicas e social propõe um conjunto de atividades fundamentadas na leitura da paisagem natural e a sua relação com os sistemas de produção em desenvolvimento. Integrando informação e vivência participativa, dois recursos importantes que movimentam a ação, ensino/aprendizagem, a dinâmica se mostra altamente capaz de atuar como uma forma de educação inovadora, intitulada



domingo, 7 de abril de 2013

IMPORTANCIA DAS FRUTAS E HORTALIÇAS

Hortaliças e Frutas - Informações Interessantes

* Cores e Pigmentos

A variedade de cores das frutas e hortaliças são devidas a basicamente três grandes grupos de pigmentos: clorofilas (verdes), carotenóides (do amarelo claro ao alaranjado e até mesmo vermelho) e os flavonóides, que compreendem as antocianinas (do vermelho ao azulado), as antoxantinas (do branco ao amarelo claro) e as betalaínas (arroxeadas). Os vegetais são assim coloridos para atrair os animais que, enquanto se alimentam de partes das plantas, comtribuem para a polinização e dispersão das sementes, garantindo sua perpetuação. Vários pigmentos possuem funções no organismo humano sendo antioxidantes, pró-vitaminas (presursores de vitaminas) e alguns, como o licopeno (de cor vermelha, presente no tomate) estão sendo estudados por possuirem várias funções preventivas no organismo.

*A Clorofila é a Mudança de Cor nas Hortaliças CozidasA clorofila é formada por um conjunto de átomos de carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio, chamado porfirina, que possui um átomo de magnésio no centro. Os tipos principais são a clorofila A e a B, sendo que a primeira é azul-esverdeada e a segunda é verde-amarelada, e as plantas possuem diferentes taxas das mesmas, que determinam sua cor característica. O calor modifica as moléculas de clorofila e se o vegetal for ligeiramente ácido (geralmente a maioria é) os átomos de magnésio podem ser substituídos por átomos de hidrogênio, transformando as clorofilas em feofitinas (A clorofila A vira um feofitina verde-acinzentada e a clorofila B uma verde-oliva). Como, de uma forma geral, a clorofila A é predominante e passa por essa tranformação mais rapidamente a cor resutante de uma hortaliça verde que foi submetida a calor excessivo é verde-acinzentada.
- Como minimizar essa mudança:
- O modo mais prático e correto é cozinhar o menos possível as hortaliças, pois assim menos clorofila se transformará em feofitina.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Agricultura Orgânica é também base para Convivência com o Semiárido

Praticada a partir de qualquer modo de irrigação, a agricultura orgânica tem ganhado cada vez mais a adesão de agricultores e agricultoras do Semiárido. Os projetos com os quais o Irpaa trabalha tem procurado incentivar esta prática, que, além de ser ambientalmente sustentável, reduz os gastos necessários à produção.
Agricultura Orgânica é também base para Convivência com o Semiárido Na região do São Francisco, esta ação se faz cada vez mais necessária, pois à medida que a agricultura irrigada se desenvolveu, convencionou-se que o uso de fertilizantes e defensivos químicos era uma prática necessária ao bom rendimento da produção. Esta prática então se expandiu, mas pouco se pensou nos prejuízos trazidos ao meio ambiente e às pessoas de um modo geral. O uso de agrotóxicos contribui para a compactação e perda de nutrientes da solo, tornando a terra, com o passar do tempo, contaminada e improdutiva. Além do solo, causa também danos à saúde humana, tanto de quem produz quanto quem consome os alimentos.
 Ao contrário desta prática, que além dessas desvantagens traz também um alto custo financeiro para os produtores, a produção de adubos e defensivos orgânicos aproveita recursos muitas vezes existentes em abundância nas propriedades. Relacionando a produção animal e vegetal, os produtores podem preparar compostos e biofertilizantes que podem agir como repelentes, inseticidas, fungicidas ou adubos que fortalecem a planta e permitem a produção de alimentos saudáveis.
, depende da preparação e aplicação correta, respeitando a necessidade da planta e a dosagem adequada de cada produto.
 A prática da agricultura orgânica pode acontecer tanto na agricultura irrigada quanto de sequeiro e nos diversos modo de trabalho, desde a agricultura familiar, comunitária, como nos sistemas de meeiro ou patronal.
 Conheça alguns importantes adubos ou defensivos que podem ser facilmente produzidos a partir de algumas orientações técnicas:
ESPECIFICAÇÃO
AÇÃO
ORIENTAÇÕES


Esterco (possui todos os nutrientes que as plantas precisam)




Deixa a terra mais fofa para facilitar a infiltração da água e circulação de oxigênio, o que permite uma melhor ação dos microrganismos.
Antes de aplicar nas plantas        curtir o esterco por uma média de 30 dias, molhando e revolvendo uma vez por semana. Nesse período ocorre a fermentação, que se for feita junto a raiz da planta esta pode morrer devido ao calor da fermentação.

Biofertilizante (Adubo líquido)
Pode ser usado como pulverizador para controle de insetos e fungos causadores de doenças.
Deve ser curtido também por 30 a 45 dias e aplicado apenas 20% da capacidade de um pulverizador, completando-o com água.


Urina de vaca (Adubo folear)
Nutre a planta e atua como repelente de insetos nocivos ao desenvolvimento da mesma.
Após 3 dias de colhida (tempo para fermentação) deve ser aplicado 200 ml diluídos em 20 litros de água. Após a fermentação tem validade de 1 ano e pode ser aplicada no solo ou diretamente nas plantas.

Nim (frutas ou folhas verdes)
Usada no controle de mais de 400 tipos de pragas (Fungicida, inseticida, repelente)
Bate com água em pilão ou liquidificador. Para fazer a aplicação 2 quilos de frutas ou folhas verdes devem ser diluídos em 15 litros de água. Só pode ser armazenado por até 3 dias.

terça-feira, 2 de abril de 2013

DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS

Os principais sintomas de deficiência nutricional, fatores associados e medidas de correção são relacionados a seguir. A falta ou insuficiência de nutrientes debilita e atrasa o desenvolvimento das plantas, que passam a apresentar sintomas de deficiência nutricional.  Nitrogênio: A exigência do elemento é maior nos primeiros estádios de crescimento. Em sua falta ou insuficiência, o crescimento da planta é retardado e as folhas mais velhas tornam-se verde-amareladas
Se a falta do nutriente for prolongada, toda a planta apresentará esses sintomas. Em casos mais severos, ocorre redução do tamanho dos folíolos, e as nervuras principais apresentam uma coloração púrpura, contrastando com um verde-pálido das folhas. Os botões florais amarelecem e caem. As condições que predispõem à deficiência são: insuficiência de fertilizante nitrogenado, baixo nível de matéria orgânica no solo, elevado nível de matéria orgânica não decomposta no solo, deficiência de molibdênio (Mo), compactação do solo, intensa lixiviação e seca prolongada. A correção faz-se pela aplicação de nitrogênio, preferencialmente na forma nítrica, em cobertura ou foliar.
Fósforo: A deficiência de fósforo é observada com freqüência em solos de baixa fertilidade e nos que possuem elevada taxa de adsorsão desse nutriente, como os solos de cerrados.
taxa de crescimento das plantas é reduzida desde os primeiros estádios de desenvolvimento (Figura 2). As folhas mais velhas adquirem coloração arroxeada, em razão do acúmulo do pigmento antocianina (Figura 3). Em estádios de desenvolvimento mais tardios, as folhas apresentam áreas roxo-amarronzadas que evoluem para necroses. Essas folhas caem prematuramente, e a planta retarda sua frutificação. A absorção de fósforo pelo tomateiro é afetada principalmente pela concentração de fósforo na solução do solo. A acidez ou a alcalinidade do solo, o tipo e a quantidade de argila predominante, o teor de umidade, a compactação do solo, o modo de aplicação dos fertilizantes e as temperaturas baixas na fase de emergência das plantas também afetam a absorção desse nutriente. A correção do solo pode ser feita preventivamente com a aplicação de adubo fosfatado antes do plantio.
Potássio: É o nutriente mais extraído pelo tomateiro. A deficiência de potássio torna lento o crescimento das plantas; as folhas novas afilam e as velhas apresentam amarelecimento das bordas, tornando-se amarronzadas e necrosadas (Figura 4). O amarelecimento geralmente progride das bordas para o centro das folhas. Ocasionalmente verifica-se o aparecimento de áreas alaranjadas e brilhantes. A falta de firmeza dos frutos, em muitos casos, é também devida à deficiência de potássio.
O teor de potássio no solo, a taxa de lixiviação, a calagem excessiva ou a presença de altos teores de cálcio, magnésio e amônia no solo afetam a disponibilidade de potássio para a planta. A correção pode ser feita com a adubação em cobertura de sulfato ou cloreto de potássio, seguida de irrigação. Cálcio: O sintoma característico da deficiência de cálcio inicia com a flacidez dos tecidos da extremidade dos frutos, que evolui para uma necrose deprimida, seca e negra (Figura 5). O sintoma é conhecido como podridão estilar ou "fundo-preto". Em condições em que ocorrem períodos curtos de deficiência – principalmente quando ocorrem mudanças bruscas de condições climáticas –, observam-se tecidos necrosados no interior dos frutos, cujo sintoma é conhecido como coração preto (Figura 6). Eventualmente verificam-se, em condições de campo, deformações das folhas novas e morte dos pontos de crescimento.                      Geralmente, qualquer fator que diminua o suprimento de cálcio, ou interfira em sua translocação para o fruto, pode provocar deficiência.
Assim, fatores como irregularidade no fornecimento de água, altos níveis de salinidade, uso de cultivares sensíveis, altos teores de nitrogênio, enxofre, magnésio, potássio, cloro e sódio na solução do solo, pH baixo, utilização de altas doses de adubos potássicos e nitrogenados – principalmente as fórmulas amoniacais – e altas taxas de crescimento e de transpiração contribuem para o aparecimento do sintoma.
Previne-se a deficiência de cálcio com a aplicação adequada de corretivos e com a adoção de um manejo eficiente de irrigação, evitando que a planta sofra estresse hídrico, principalmente nas fases de florescimento e crescimento dos frutos. A correção da deficiência é feita com pulverização foliar de cloreto de cálcio a 0,6%, dirigida às inflorescências. Magnésio: A deficiência de magnésio é bastante comum em plantações de tomate e caracteriza-se por uma descoloração das margens dos folíolos mais velhos, que progride em direção à área internerval, permanecendo verdes as nervuras (Figura 7). Quando a deficiência é mais severa, as áreas amarelas vão escurecendo, tornando-se posteriormente necrosadas. Sintomas causados por infecção de vírus podem ser confundidos com deficiência de magnésio Solos ácidos, arenosos, com alto índice de lixiviação e altos níveis de cálcio, potássio e amônio afetam a disponibilidade de magnésio. Previne-se a deficiência com a aplicação adequada de calcário dolomítico ou de sulfato de magnésio (30 kg/ha) no solo, antes do plantio. A correção pode ser feita com pulverização foliar de sulfato de magnésio a 1,5%. A aplicação foliar conjunta de uréia favorece a absorção de magnésio.
Enxofre: Os sintomas de deficiência de enxofre são semelhantes aos de nitrogênio, ou seja, as folhas apresentam coloração verde-amarelada. Entretanto, neste caso, as folhas novas são as primeiras a serem afetadas. As plantas deficientes geralmente apresentam o caule lenhoso, duro e de pequeno diâmetro. As condições que promovem a deficiência de enxofre são as mesmas relatadas para o nitrogênio, acrescidas de excessivo uso de "adubos concentrados", normalmente sem enxofre. Não há necessidade de adubação específica para fornecimento de enxofre. Em casos especiais, a utilização de gesso agrícola, na dosagem de 800 kg/ha, aplicado antes do plantio, juntamente com a calagem, ou a aplicação de sulfato de potássio ou de magnésio, no plantio, previnem a deficiência.