segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Reaproveitando a Agua de uso domestico


Saneamento

O saneamento e a saúde humana, desde tempos remotos, possuem estreita relação. O saneamento desenvolveu-se de acordo com a evolução das diversas civilizações, ora retrocedendo com a queda das mesmas, ora renascendo com o aparecimento de outras.
Atualmente, cerca de 84,4% da população brasileira é atendida com água encanada e 59,1% com redes coletoras de esgotos*. O déficit existente está concentrado basicamente nas periferias e zonas rurais pobres.
Verifica-se um claro exemplo de injustiça ambiental, pois os impactos da falta de estrutura sanitária recaem de maneira desproporcional sobre populações mais vulneráveis. É de amplo conhecimento que no Brasil as doenças resultantes da falta ou da inadequação de saneamento, especialmente em áreas pobres, têm agravado o quadro epidemiológico. Males como a cólera, dengue, esquistossomose e leptospirose são exemplos disso.
Investir em saneamento é a única forma de se reverter o quadro existente. Dados divulgados pelo Ministério da Saúde afirmam que cada R$ 1,00 (um real) investido no setor de saneamento, economiza-se R$ 4,00 (quatro reais) na área da medicina curativa.
Além disso, a falta de esgotamento sanitário adequado prejudica o meio ambiente, contaminando solos, rios, lagos e lagoas. A descarga de esgotos tratados de modo convencional em lagos, reservatórios e estuários acelera o processo de eutrofização. A deterioração da qualidade da água, assim resultante, interfere no reuso indireto para abastecimento público e atividades recreativas. Os prejuízos causados ao corpo receptor e, em consequências à população podem ser reduzidos com a implantação de sistemas eficientes de tratamento de água e de esgoto.

sábado, 22 de dezembro de 2012

FRATERNIDADE E A VIDA NO PLANETA.

                                      FRATERNIDADE, E O QUE É A VIDA?

Faça você tambem 

     Abordar um tema como este é chamar a uma reflexão muito profunda sobre as transformações que o nosso planeta vem sofrendo principalmente no que se refere ao clima. Existe um pensamento que diz o seguinte: “deus perdoa sempre a humanidade,  mas a natureza nunca o perdoa ’’ estamos vivenciando nos últimos anos a fúria da natureza provocada pela ação inconsequente do ser humano. A devastação da natureza , o aumento da poluição, a exploração dos recursos naturais, tudo isso causa um impacto terrível no meio ambiente e a resposta da natureza é rápida e assustadora . Basta ver as tragédias que acontecem por toda parte .De um lado gente morrendo milhares soterrados pelos deslizamentos das encostas ou levados pelas enchentes. Do outro lado vidas sendo ceifadas pelo fogo ou pela seca. E diante de tudo o que acontece , a humanidade muitas vezes , para não assumir seu próprio erro , ainda culpa DEUS . Porem somos nós mesmos os culpados por todas essas reações agressivas da natureza. Deus entregou ao homem , um verdadeiro paraíso , mas o homem , movido pelo egoísmo e impulsionado pelo consumismo , em nome do progresso , vem destruindo a natureza e provocando a sua fúria, certo de que a fraternidade nunca existiu na humanidade, não consegue relacionar-se com todos os seres A vida nunca foi respeitada como devia ser, hoje temos que pensar no significado da vida assim como o profeta Isaias, muito antes da vinda de Cristo, já havia profetizado; veja o que ele disse: “A terra será totalmente devastada inteiramente pilhada porque o senhor assim o decidiu. A terra está na desolação, murcha; o mundo definha e esmorece, e os chefes do povo estão aterrados. A terra foi profanada por seus habitantes, porque transgrediram as leis, violaram as regras e romperam a aliança eterna. Por isso a maldição devora a terra e seus habitantes expiam suas penas; os habitantes da terra são consumidos, um pequeno numera de

domingo, 16 de dezembro de 2012

ALERTADO EM 2007 SOBRE A SECA, AGRICULTOR ESTOCOU ALIMENTO E ÁGUA E SE MANTÉM PRODUTIVO

 



Mesmo diante de uma das mais longas estiagens dos últimos 30 anos, o agricultor baiano Abelmanto de Oliveira mostra que com boas ideias e coragem é possível conviver com a seca, criando animais adaptados ao clima Semiárido
No ano de 2007, o agricultor baiano Abelmanto Carneiro de Oliveira viajou ao Juazeiro da Bahia para o (irpaa) para participar de um encontro, (escola de convivencia com o semiárido). Foi lá que ouviu dizer que no meado do anos de 2011 a 2012 uma estiagem braba estava pra vir, onde seria difíceis para as populações que habitam o Semiárido brasileiro. O recado serviu como um alerta de tsunami para quem vive em regiões suscetíveis a este tipo de fenômeno da natureza. Contrário à onda gigante que varre cidades inteiras, o Semiárido foi varrido pela falta de chuvas. Porém, a seca que é evidenciada como uma das piores dos últimos 30 anos, não afligiu tanto assim Abelmanto. Dotado de conhecimento e tecnologias sociais de convivência com a região, o agricultor garantiu estocagem de água e alimentos para os animais e de consumo próprio. A atitude de Abelmanto comprova o quanto é possível se preparar para os períodos de estiagem, investindo na estocagem.
Agricultor Abelmanto enfrenta estiagem com estocagem de água e alimentos. | Foto: Arquivo Asacom
 Ele conta que na comunidade de Mucambo, no município de Riachão do Jacuípe, na Bahia, a ultima chuva que caiu com intensidade foi em Outubro de 2010, choveu 56 milímetros. Muito pouco para uma região onde se espera chover cerca de 800 milímetros por ano. Hoje, ele tem na propriedade de 10 hectares as tecnologias emplantada cisterna-calçadão, cisterna de consumo humano, barreiro comum, barraginha sucessiva, barragem subterrânea e barreiro trincheira. “ Tenho uma capacidade de armazenar 1,868 milhão de litros de água. Essa água serve para manter o consumo de 55 cabeças de animais (caprinos e ovinos) e a produção de alimentos para a familia e tambem aos animais”, conta. Quando perguntado sobre o gado em suas terras, Abelmanto diz ter optado por manter o que dá mas certo para criar na região. “A convivência é assim: tem que tirar aquilo que não dá e manter aquilo que é possivel se adaptar com a região. Tenho investido muito em animais pequenos que me garante o leite para comer isso com um custo menor de manutensão”. A criação está sendo alimentada com o estoque de palma, feno e mandacaru.
Abelmanto também criou um sistema de produção de biogás, o chamado biodigestor. Com a junção de esterco dos animais e das cascas das frutas deixadas na fabricação de polpas, passou a produzir biogás e biofertilizante. Nada se perde desde agosto, não precisa mais se preocupar com gás para cozinhar os alimentos que vão para a mesa da família.
“Estou tentando passar isso para as outras famílias. Minha casa se tornou um centro de aprendizagem. Aqui damos aulas práticas de campo com crianças e adolescentes. Hoje suspendi por causa das dificuldades da seca”, revela. Quando questionado sobre o que os agricultores/as e povos do Semiárido devem fazer para conviver com os períodos de longa estiagem, ele diz: “o primeiro passo a dar é ir em busca do conhecimento, que vale tudo, [com ele] você consegue qualquer coisa. Depois, é regaçar as mangas e partir para estocar água e alimentos para esse período. Quando você acredita, arregaça as mangas, dá certo. Digo que é posível e é capaz quando as pessoas quer”, conclui.
O pensamento do agricultor é reforçado pela coordenadora executiva da ASA, Valquíria Lima, que diz que a convivência com o Semiárido esta intimamente ligada a capacidade de estocar: água, alimentos, sementes e conhecimentos. Assim, é possível estimular um novo olhar sobre a convivência que tenha na cultura da estocagem a base para o desenvolvimento das ações.
“Estocar água para o consumo humano, para a produção de alimentos da família e dos animais e estocar conhecimentos. E aprender a poupar. No Semiárido precisamos poupar água que é a base de tudo. Por isso, nosso incentivo aos intercâmbios de experiências, as vivências e os aprendizados que são coletivos e individuais. A convivência com o Semiárido passa por uma nova forma de olhar a realidade, interpretá-la, conhecê-la e ir experimentando a diversidade e fortalecendo a cultura de estocagem no Semiárido brasileiro”, avaliou.

Comunidade se fortalece na seca
Desde o início desta estiagem, as famílias de Mucambo se fortaleceram em grupo e conquistaram benefícios para a comunidade. Foi através do Projeto de educação Ambiental VIDA do SOLO que veio a parceria com o (SENAR). Serviço Nacional de Aprendizagem Rural hoje a comunidade deu um grande passo deu oportunidade para quatro famílias produzirem bolos, doces, almoços e lanches a partir de produtos da agricultura familiar. Durante seis meses de trabalho, serão fornecidas 1.200 quentinhas de almoços (cada quentinha será vendida por R$ 7,95) e lanches (cada um a R$ 1,95) para os cursos desenvolvidos pelo SENAR na região. O lucro garantirá o sustento das famílias em tempos de estiagem.
A Associação também já conquistou outros benefícios como aquisição de trator, cisternas, bombas e barreiro trincheira, além de eletricidade para 66 famílias. O salto adiante é para se constituir como uma cooperativa, passar a emitir nota fiscal e construir uma sede própria. “Estamos otimistas, pois somos capazes de produzir e comercializar. Hoje eu sou um articulador da comunidade, pelo conhecimento que adquiri. Aqui ainda existe a cultura de não fazer estoque. Mas eu sempre digo: gente, o caminho é esse. Comecei a fazer algo para dizer que isso é possível. É possível viver com simplicidade na nossa região”, conta orgulhoso Abelmanto  (Texto tirado da
Asacom)

sábado, 1 de dezembro de 2012

PROJETO VIDA DO SOLO

No proximo dia 04 o projeto Vida do Solo estara recebendo a visita de americanos (EUA) a visita é de fato conhecer a vida de como se vive no semiárido e uma das comunidades escolhida é a comunidade de Mucambo indicada pelo MOC, o grupo estarás conhecendo uma experiência em Araci logo após a comunidade de Mucambo conhecendo o projeto Vida do Solo.

 Há 6 ou 7 anos atras quando o senhor começou o projeto, e ninguem o acreditava e achavam que o senhor estava sonhando, e sofria com preconceito por falar em seus projetos e falava da importancia da caatinga no semi arido , uma pessoa humilde que mora em uma comunidade que ninguem conhecia e agora foi colocado no mapa do Brasil, graças a seu trabalho,você é uma pessoa de sucesso que corre atras do que quer,e não ouve o que os outros dizem, Abel você está de parabéns, que Deus te ilumine sempre, e que você continue levando o nome do Riachão pro Brasil inteiro.( Depoimento Diogo Santos)
Bombas Malhação gera emprego e renda para famílias na comunidade de Mucambo, desta vez vai para Rio Grande do Norte são 67 unidades contratadas pela FETRAF. É o projeto vida do solo mostrando sua capacidade de transformar a realidade do semiárido, isso mostramos que com simplicidade podemos viver bem e o Projeto vem mostrando isso para todas as pessoas, fico muito feliz na pessoa de seu idealizador (Abel) precisamos muito de seu apoio para que o projeto cheguem a outras comunidades.

Agradeço amigos por todas esta força que nos deste, você companheiro reconhece o quanto este projeto significa para nós familias Jacuipense, especialmente a comunidade de Mucambo sei q chegarmos lá não é tão facil mas acredito que um dia o Projeto Vida do Solo sera reconhecido não por ser uma coisa de Abel mas por ser um instrumento de transformação social, ambiental e uma forma de fazer uma agricultura muito mais sustentavel.