quarta-feira, 7 de maio de 2014
PARA UM SITEMA DE PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL ÁGUA E SOLOS SÃO FATORES FUNDAMENTAL PARA O SUCESSO.
A agricultura brasileira avançou de forma segura na direção da sustentabilidade ao longo das últimas décadas. O Brasil é o 4º maior produtor em Agricultura Orgânica, que vem crescendo 20% ao ano. Prioriza o uso de recursos naturais renováveis disponíveis localmente e faz uso de tecnologias que visem à conservação ambiental e da biodiversidade. Com a Produção Integrada (PI-Brasil), todas as etapas produtivas são acompanhadas para assegurar o processo sustentável. Da colheita até o comércio, os produtos são rastreados, de forma a preservar seus nutrientes, qualidade e segurança para a saúde. O resultado disso é a certificação PI-Brasil. Já na Produção Aquícola, ou Aquicultura, trabalha-se a criação racional e controlada de organismos aquáticos, como peixes, tartarugas, camarões, mexilhões e outros, de forma a não comprometer a biodiversidade e os recursos naturais. Para a FAO, a aquicultura é o único tipo de produção de alimentos que cresce mais que a população mundial. Hoje, já abastece 50% do mercado de pescado no mundo.
décadas. Entre as alternativas de Sistemas de Produção Sustentável destacam-se a Agricultura Orgânica, Produção Integrada Agropecuária, Aquicultura, Produção Agroflorestal e a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF), além de várias outras.
Danos causados ao meio ambiente são consequências de desmatamento, queimadas, redução da biodiversidade, emissão de gases de efeito estufa, mudanças climáticas, uso indiscriminado de agroquímicos, degradação do solo e diminuição da disponibilidade e poluição da água. Para mudar esse cenário, alternativas sustentáveis buscam melhorar a forma de manejar o solo e a água. Com essa preocupação, soluções são estudadas e implantadas pela pesquisa e pelo setor produtivo, com o objetivo de inovar, melhorar, modernizar e trabalhar o campo de forma a garantir a manutenção e utilização dos recursos naturais indefinidamente. As soluções tecnológicas amenizam os impactos negativos das atividades agropecuárias. São práticas que mantém os atributos físicos, químicos e biológicos do solo e possibilitam a manutenção da água limpa e abundante. Permitem ainda que sejam desenvolvidas atividades agropecuárias mais produtivas, sem necessidade de expansão para novas áreas ou de degradação dos recursos naturais.
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