sábado, 31 de agosto de 2013

DESCOBRINDO O POTENCIAL PARA NOSSA SAUDE QUE OS VEGETAIS FOLHOSOS CONTÉM

AlfaceOs vegetais folhosos contém vitamina A, C, D, E, cálcio, ferro, magnésio e muitos outros. São ricos em fibras e grande aliados em nossa alimentação. Vamos conhecer algum deles:

Acelga: Rica em vitamina A e fibras que auxiliam no movimento intestinal. Indicada ao tratamento de gastrite e úlcera.
Agrião: Diurético, depurador do sangue e purificador do fígado. Rico em enxofre, potássio, cálcio, magnésio, cloro e acima de tudo em vitamina A.
Alface: Rica em vitaminas A, B1 e B2, potássio, fósforo e cálcio. É laxativa, diurética, calmante e auxilia no processo de desintoxicação do corpo.
Couve: Rica em vitaminas A e C, cálcio, potássio e magnésio. Combate enfermidades do fígado, cálculos renais e colite ulcerativa.
Rúcula: Rica em vitamina A e C, cálcio e ferro, sendo pobre em calorias. Ótima para desintoxicação e tem alto poder de antioxidante.

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

UMA GRANDE LACUNA NO ENCINO DE SOLOS NOS NÍVEIS FUNDAMENTAL E MÉDIO O CONTEUDO "SOLO"

A população em geral desconhece a importância do solo, o que contribui para ampliar processos que levam à sua alteração e degradação.

Como recurso natural dinâmico, o solo é passível de ser degradado em função do uso inadequado pelo homem, condição em que o desempenho de suas funções básicas fica severamente prejudicado, o que acarreta interferências negativas no equilíbrio ambiental, diminuindo drasticamente a qualidade de vida nos ecossistemas, principalmente naqueles que sofrem mais diretamente a interferência humana como os sistemas agrícolas e urbanos.
O estudo científico do solo, a aquisição e disseminação de informações do papel que o mesmo exerce na natureza e sua importância na vida do homem, são condições primordiais para sua proteção e conservação, e uma garantia da manutenção de meio ambiente sadio e auto-sustentável.
No entanto, o espaço dedicado a este componente do sistema natural é freqüentemente nulo ou relegado a um plano menor nos conteúdos de ensino fundamental e médio, tanto na área urbana como rural.
A população em geral desconhece a importância do solo, o que contribui para ampliar processos que levam à sua alteração e degradação.
Vários estudos mostram que há uma grande lacuna no ensino de solos nos níveis fundamental e médio. O conteúdo "solo" existente nos materiais didáticos, normalmente está em desacordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) e, freqüentemente, encontra-se desatualizado, incorreto ou fora da realidade brasileira.
Este conteúdo é ministrado de forma estanque, apenas levantando aspectos morfológicos do solo, sem relacionar com a utilidade prática ou cotidiana desta informação, causando desinteresse tanto ao aluno quanto ao professor. A conservação do solo consiste em dar o uso e o manejo adequado às suas características químicas, físicas e biológicas, visando a manutenção do equilíbrio ou recuperação. Através das práticas de conservação, é possível manter a fertilidade do solo e evitar problemas comuns, como a erosão e a compactação.
Para minimizar os efeitos causados pelas chuvas e também pelo mau aproveitamento do solo pelo homem, são utilizadas algumas técnicas de manejo e conservação dos solos. Uma delas é adubação verde: prática pela qual se cultivam determinadas plantas, com a finalidade de incorporá-las ao solo A eficiência da adubação verde é comprovada também no controle de nematóides, quando se utilizam leguminosas específicasproblema para o qual os produtos químicos, além de caros, não apresentam resultados satisfatórios. Como as Mucunas preta rajada e verde, lab-lab, cunhã crotalaria entre outras...

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

TUDO SOBRE A LAB-LAB, UMA LEGUMINOSA MUITO PODEROSA CAPAZ DE DEIXÁ ATÉ 22 Kg DE NITROGÊNIO POR H



Lablab purpureus(L) Sweet é uma leguminosa anual ou bianual, originária da África, herbácea, com inflorescência de rácemos axilares pedunculados, flores de cor branca, rosada ou violácea. Desenvolve-se, melhor, em solos bem drenados e férteis. É empregada, com êxito, como adubação verde, para restauração de terras pobres; sendo, também, utilizada como forragem nos meses de inverno. Não tolera o fogo e o frio excessivo.
Pastagem pura de Lablab produziram 9 a 13 kg/vaca/dia. Tem como característica importante a boa produção de forragem durante o outono. Pode transmitir algum sabor ao leite, facilmente eliminado por homogeneização ou pasteurização.
CARACTERÍSTICAS BASICAS
FLORAÇÃO DA LAB-LAB
  • Nome científico: Lablab purpureus L.Sweet [Lablab vulgares Savi; L. niger Medik] Vr. Hongay
  • Ciclo vegetativo: anual
  • Altura da planta: crescimento livre até 1,0m
  • Sementes: 3.300 a 4.290/kg
  • Produção de semente: 500 kg/ha
  • Fixação de nitrogênio: 220 kg/ha
  • Forma de crescimento: herbáceo, trepador
  • Formas de uso: fenação, palhadas (milho, sorgo ou milheto)
  • Digestibilidade: satisfatória
  • Palatabilidade: satisfatória
  • Precipitação pluviométrica: 750 a 2.500 mm/ano
  • Temperaturas: máxima 29°C e mínima 3°C
  • Produção da matéria seca: 8 t MS/ha/ano
  • Teor de proteína na matéria seca: 18%, média anual  
  • Tolerância a insetos e doenças: tolerante
3 – RECOMENDAÇÕES AGRONÔMICAS
  • Fertilidade do solo: acima de média fertilidade com pH 5,0 a 7,5
  • Forma de plantio: sementes
  • Modo de plantio: a lanço
  • Sementes necessárias: 20 kg/ha
  • Dormência das sementes: inexistente
  • Inoculação: inocular com estirpe do grupo cowpea n° CB 756
  • Espaçamento: 0,40 a 0,50 m
  • Profundidade de plantio: 3 a 4 cm
  • Tempo para a utilização: 80 a 90 dias após a germinação
  • Tolerância à seca: alta
  • Tolerância ao frio: baixa
  • Altitude: nível do mar até 2.000 m
  • Consorciação: milho, milheto, sorgo forrageiro
  • Adubação: de acordo com as recomendações técnicas determinadas pela análise de solo
  • Pureza: mínima 95%
  • Germinação: mínima 70%
  • Forma do alimento Composição bromatológica,  Digestibilidade e conteúdo em a. acido %
    MS PB FB MM EE FDN Ca P
    Parte aérea verde 18,4 13,6 31,5 12,5 4,9 37,5 1,61 0,31
    Feno -- 16,6 37,1 9,3 2,9 34,1 -- --
    Vagem -- 10,1 36,2 6,2 0,8 46,7 0,90 0,12
    Semente 92,0 28,0 8,6 4,2 1,2 58,0 0,99 0,36
    Semente 89,3 24,2 8,5 4,4 0,8 62,1 -- --

            Conteúdo em aminoácidos em % da PB
    Leu Lis Met Fe Tre Tri Tir Val
    10,4 6,9 0,9 2,2 4,2 - 1,8 7,4
     

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

EXPERIÊNCIA DE CONVIVÊNCIA COM O SEMIÁRIDO É PAUTADA NA IMPRENSA ESPANHOLA


Agricultor familiar em transição agroecológica é inventor de alternativas para conviver com o semiárido, Abelmanto Carneiro causa admiração a quem chega a sua propriedade, na comunidade de Mucambo no município de Riachão do Jacuípe. O verde do lugar chama atenção com as diversas espécies de frutíferas, hortaliças e plantas nativas da região. Uma barragem subterrânea e uma cisterna calçadão são algumas das tecnologias que o agricultor familiar tem na sua propriedade, além de outras invenções projetadas por ele mesmo, a exemplo de um sistema de irrigação com garrafas pet e palitos de pirulito e um sistema de produção de gás de cozinha a partir de resíduos de animais. O agricultor familiar tem o seu trabalho acompanhado pela Articulação no Semiárido (ASA) e Movimento de Organização Comunitária (MOC) e atualmente é referência no que se refere a convivência com o semiárido e agroecologia. Abelmanto já teve sua experiência sistematizada por diversas peças de comunicação e recebe visitas frequentes de outros agricultores e agricultoras e organizações brasileiras e internacionais. Recentemente sua experiência foi veiculada na imprensa espanhola, através da Agência de Notícias Inter Press Service (IPS) e tratada como uma iniciativa de sucesso de desenvolvimento rural sustentável do semiárido. Para acessar o texto na íntegra.

domingo, 18 de agosto de 2013

O ESTADO DE ALAGOAS FAZ INTERCÂMBIO E CONHECE AS EXPERIÊNCIAS DE CONVIVENCIA COM O SEMIÁRIDO



Na Comunidade de Mucambo, no município de Riachão de Jacuípe, na Bahia, uma das propriedades     
do semiárido mais visitada é o sitio demonstrativo do projeto de educação ambiental VIDA do SOLO, Abel como é conhecido implementa praticas agroecológicas junto com crianças e adolescentes busca trabalhar consciência ambiental na comunidade. Com muita criatividade o projeto inventou um sistema de irrigação com material reciclável, como garrafas pet e cano de caneta transforma-se em aspersor para irrigar a plantação de hortaliças.
Nos próximos dias 20 e 21 de Agosto de 2013 trinta e quatro (34) pessoas vindo do Estado de Alagoas onde são agricultores e representantes de entidades daquele estado vão conhecer as tecnologias de captação e armazenamento de agua e diante da visita os participantes vão conhecer de perto as atividades e experiências do dia a dia do projeto vida do solo e como essas crianças passa a inter-relacionar com a natureza como cuidam, desenvolvem técnicas de convivência, com as técnicas que são aprimoradas os participantes vão entender os processos de desenvolvimento das tecnologias a forma de como a comunidade cuida da natureza vão conhecer um conjunto de tecnologias como também a água pra produção, agroecologia e segurança alimentar.