terça-feira, 31 de janeiro de 2017

SECA ASSUSTA AGRICULTORES NO SEMIARIDO PRICIPALMENTE NO NORDESTE DA BAHIA



UM DOS MAIORES DESAFIOS ENFRENTADOS PELOS AGRICULTORES HOJE É SEM DUVIDA A DEFICIÊNCIA DE OFERTA DE ALIMENTOS PARA OS ANIMAIS
É lamentável, mas nossos agricultores vivenciam uma dura realidade a seca, uma seca prolongada, uma longa estiagem dominando nosso município é triste a situação mais é necessário esta falando não temos outra opção tive conversando com alguns amigos e a
 
coisa não é muito boa não alguns além de os alimentos acabando de quebra a agua, inclusive hoje já convidado a limpar uma cacimba em busca agua subterrânea. Estamos falando da situação que estamos vivendo. O gado tenta sobreviver como pode, as vezes, comendo tudo o que encontra pela frente, restos de matos seco encontrados nas propriedade esses muitas das vezes tem valor muito baixo de nutrientes não atendendo as necessidades alimentar.
          Um dos maiores problemas enfrentados pelos agricultores hoje é sem duvida a deficiência de oferta de alimentos para os animais no período dessa longa estiagem que já dura mais um ano, é que, essa espera pela chuva as vezes é muito desgastante o que se observa que esse fenômeno ocorrem num ciclo muito repetitivo.
          Esse período de escassez representa fator limitante na produtividade da criação dos animais, pois esses animais, além de não terem condições de continuar seu desenvolvimento, ainda perdem peso, em função da ocorrência de pastos de qualidade inferior, fibrosos, de baixo valor nutritivo e pouca digestibilidade.
Além da perda de peso, todo o rebanho fica susceptível a doenças infecciosas e parasitárias. Essa dura realidade vem se repetindo ao longo dos anos e com isso a produção de leite é prejudicada, podendo até acabarem por completo, os bezerros nascem muito leves e fracos, o que prejudica seu posterior desenvolvimento, a mortalidade aumenta e o rebanho torna-se subnutrido, ou seja, um consumo insuficiente de nutrientes essenciais para a saúde.
Os animais precisam no mínimo de 6% de proteína bruta na alimentação diária para manter-se saudável. Na época da chuva, o pasto nativo oferece de 6% a 8% de proteína, enquanto na época seca cai para menos de 3,5%. Isso faz com que, na seca, os animais percam peso e as vacas diminuam a produção de leite justamente no período em que mais dão cria e os bezerros precisam de alimentação. Em consequência disso devido à carência alimentar, os animais vão demorar mais tempo para formação de carcaça e as fêmeas vão demorar a voltar parir, ou seja, procriar. 
          Um dos grandes desafios para o agricultor é que, no período seco, há uma queda na oferta de proteína para a alimentação desses animais. Embora o peso do animal possa ser recuperado com a melhor alimentação no período da chuva, esta situação retarda e dificulta o desenvolvimento do rebanho. É o que chamamos de efeito “sanfona”, em que os animais engorda quando há chuva e emagrece na seca. Este problema, geralmente, é enfrentado com uma suplementação alimentar muitas das vezes com um custo de produção elevado ficando insuficiente para o produtor.
          Hoje a palma forrageira e o mandacaru, é quem vem ocupando o espaço das pastagens na alimentação desses animais, mais, as vezes nunca chega a uma suficiência e que quando chega a esse período quase que nenhum agricultor tem um estoque de volumoso disponível na propriedade para balancear a dieta desses famintos muitos serve a palma natura com uma proporção de 85 a 90% de agua assim não atendendo a necessidade alimentar de todo o rebanho nesse caso o ideal seria o fornecimento da palma semi-desidratada, com aproximadamente 25% de matéria seca com apenas 65% de agua, é uma alternativa de alimento os animais, podendo ser utilizada como o único volumoso da dieta. Quando associada à suplementação proteica, ou seja, de um concentrado, nesse caso se for para leite 22% de PB mais se for pra corte não precisa mais que 18% isso no concentrado que o animal precisa apenas de um por cento diário, quando feito dessa forma gera uma produção em torno de 7 kg de leite/vaca/dia e ainda aumento no peso de 236 gramas/animal/dia em caso vacas em lactação e os novilhos uma media de 695 g/dia.  Já o ovino tem um ganho de peso médio de 68 gramas/dia. Palma semi-desidratada é uma técnica muito simples de semi-desidratação a palma ela é exposta ao sol, por dois dias da planta cortada, logo após a colheita colocar em ambiente de chão cimentado. Após este procedimento a planta pode ser fornecida ao animal.


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