UM DOS MAIORES DESAFIOS ENFRENTADOS
PELOS AGRICULTORES HOJE É SEM DUVIDA A DEFICIÊNCIA DE OFERTA DE ALIMENTOS PARA
OS ANIMAIS
É lamentável, mas nossos agricultores vivenciam uma
dura realidade a seca, uma seca prolongada, uma longa estiagem dominando nosso
município é triste a situação mais é necessário esta falando não temos outra
opção tive conversando com alguns amigos e acoisa não é muito boa não alguns além de os alimentos acabando de quebra a agua, inclusive hoje já convidado a limpar uma cacimba em busca agua subterrânea. Estamos falando da situação que estamos vivendo. O gado tenta sobreviver como pode, as vezes, comendo tudo o que encontra pela frente, restos de matos seco encontrados nas propriedade esses muitas das vezes tem valor muito baixo de nutrientes não atendendo as necessidades alimentar.
Um dos maiores problemas enfrentados pelos agricultores hoje é sem
duvida a deficiência de oferta de alimentos para os animais no período dessa
longa estiagem que já dura mais um ano, é que, essa espera pela chuva as vezes é
muito desgastante o que se observa que esse fenômeno ocorrem num ciclo muito
repetitivo.
Esse período de escassez representa fator limitante na produtividade da
criação dos animais, pois esses animais, além de não terem condições de
continuar seu desenvolvimento, ainda perdem peso, em função da ocorrência de
pastos de qualidade inferior, fibrosos, de baixo valor nutritivo e pouca
digestibilidade.
Além da perda de peso, todo o rebanho fica
susceptível a doenças infecciosas e parasitárias. Essa dura realidade vem se
repetindo ao longo dos anos e com isso a produção de leite é prejudicada,
podendo até acabarem por completo, os bezerros nascem muito leves e fracos, o
que prejudica seu posterior desenvolvimento, a mortalidade aumenta e o rebanho
torna-se subnutrido, ou seja, um consumo insuficiente de nutrientes essenciais
para a saúde.
Os animais precisam no mínimo de 6% de proteína
bruta na alimentação diária para manter-se saudável. Na época da chuva, o pasto
nativo oferece de 6% a 8% de proteína, enquanto na época seca cai para menos de
3,5%. Isso faz com que, na seca, os animais percam peso e as vacas diminuam a
produção de leite justamente no período em que mais dão cria e os bezerros
precisam de alimentação. Em consequência disso devido à carência alimentar, os
animais vão demorar mais tempo para formação de carcaça e as fêmeas vão demorar
a voltar parir, ou seja, procriar.
Um dos grandes desafios para o agricultor é que, no
período seco, há uma queda na oferta de proteína para a alimentação desses
animais. Embora o peso do animal possa ser recuperado com a melhor alimentação
no período da chuva, esta situação retarda e dificulta o desenvolvimento do
rebanho. É o que chamamos de efeito “sanfona”, em que os animais engorda quando
há chuva e emagrece na seca. Este problema, geralmente, é enfrentado com uma
suplementação alimentar muitas das vezes com um custo de produção elevado
ficando insuficiente para o produtor.
Hoje a palma forrageira e o mandacaru, é quem vem
ocupando o espaço das pastagens na alimentação desses animais, mais, as vezes
nunca chega a uma suficiência e que quando chega a esse período quase que
nenhum agricultor tem um estoque de volumoso disponível na propriedade para
balancear a dieta desses famintos muitos serve a palma natura com uma proporção
de 85 a 90% de agua assim não atendendo a necessidade alimentar de todo o
rebanho nesse caso o ideal seria o fornecimento da palma semi-desidratada, com
aproximadamente 25% de matéria seca com apenas 65% de agua, é uma alternativa
de alimento os animais, podendo ser utilizada como o único volumoso da dieta.
Quando associada à suplementação proteica, ou seja, de um concentrado, nesse
caso se for para leite 22% de PB mais se for pra corte não precisa mais que 18%
isso no concentrado que o animal precisa apenas de um por cento diário, quando
feito dessa forma gera uma produção em torno de 7 kg de leite/vaca/dia e ainda
aumento no peso de 236 gramas/animal/dia em caso vacas em lactação e os
novilhos uma media de 695 g/dia. Já o
ovino tem um ganho de peso médio de 68 gramas/dia. Palma semi-desidratada é uma
técnica muito simples de semi-desidratação a palma ela é exposta ao sol, por
dois dias da planta cortada, logo após a colheita colocar em ambiente de chão
cimentado. Após este procedimento a planta pode ser fornecida ao animal.