quinta-feira, 29 de maio de 2014

CONSTRUÇÃO DE TECNOLOGIAS SUSTENTÁVEL DA AUTONOMIA A PEQUENAS PROPRIEDADES

Há três anos, o Projeto de Educação Ambiental Vida, construiu 10 (dez) barraginhas sucessivas para armazenar a água da chuva no sitio demonstrativo o sítio é uma propriedade de 10 hectares que fica na comunidade de Mucambo em Riachão do Jacuípe, município a pouco mais de 180 quilômetros de Salvador. Com essas tecnologias, a água captada da chuva é infiltrada no solo, eleva o lençol freático e viabiliza a prática da agricultura mesmo em períodos de seca prolongada.
“A última vez que tivemos chuva intensa por aqui capaz de reabastecer os reservatório foi há dois anos, em outubro de 2010. Mesmo assim, quem chega a esta área fica encantado, porque o efeito que a gente percebe, a olho nu, é que foi criado um verdadeiro microclima. A umidade relativa do ar aumenta e a vegetação se manifesta. Mesmo com a seca que atinge a região, consegue-se produzir feijão, milho, mandioca e hortaliças. Além disso, aproveita as margens das barragens para plantar capim para alimentação animal. O agricultor para construir uma barraginha dessa gasta apenas R$ 95 com capacidade de armazenar 40 mil litros de água cada uma delas na superfície. “É uma técnica simples e barata que qualquer agricultor pode fazer”, nesta propriedade destaca varias tecnoligias
 que também vem sendo observada como uma cisterna que acumula água da chuva para uso doméstico e uma cisterna-calçadão para produzir alimentos e matar a sede de animais, uma barragem subterrânea além de vários barreiros comuns hoje calcula-se que a água armazenada seja suficiente para o consumo da família e manter essa propriedade com alta suficiência.
“Com essas tecnologias, consegue armazenar até 3,2 milhões de litros de água em uma propriedade de apenas 10,46 hectares. A maioria das pessoas da região dependeram de carros-pipas por causa dessa longa estiagem, mas ainda essa propriedade teve água para beber por oito meses e para usos domésticos, como lavar roupa e tomar banho, por cinco meses.

Um comentário:

  1. É desse jeito meu irmão e camarada. São idéias como essa, que nosso semiárido baiano e nordestino, tende a evoluir!!!

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