terça-feira, 18 de março de 2014

visita de campo avaliação na disciplina de Biologia do curso Técnico de Agroecologia Centro Territorial de Educação Profissional do Sisal (CETEPS)




RESULTADOS ALCANÇADOS
Nesta visita de campo foram analisadas várias estratégias de convivência com o semiárido, as quais são descritas abaixo. Segundo informações do proprietário chamado Abel, a última chuva significativa ocorreu no ano de 2012 atingindo um P(mm) de 56 mm. Nesse intervalo, em certas ocasiões, acontecem precipitações que não ultrapassam os 15 mm, visto que essa quantidade de chuvas para uma época de inverno é pouquíssima e são as chuvas de inverno que sustentam a produção da agricultura familiar da região nordeste por serem menos intensas e mais duradouras. Estas informações foram obtidas tendo como pressupostos as evidências da educação popular,
pois o proprietário afirma tal constatação através de saberes interpretados na própria natureza, vide exemplo, a dinâmica de vida de um invertebrado, uma aranha. Neste ambiente, também foram observadas árvores frutíferas nativas, as quais são utilizadas desde a colheita dos frutos até a sua armazenagem para consumo próprio e comercial. Este produto é disponibilizado na merenda escolar local, relacionando-se ao cumprimento da Lei de Segurança Alimentar e Nutricional Nº 11.947, de 16 de junho de 2009, no que refere ao fato de inserir 30 % dos produtos oriundos da agricultura familiar para a merenda escolar. Há também a produção de forragens e fenos usados na alimentação animal; e a catalogação das sementes para comercialização e propagação da espécie evitando assim sua extinção, os quais são divulgados em projetos que utilizam as estratégias de Educação Ambiental. 
É comum encontrar na propriedade espécies de barrancos feitos propositalmente próximos a árvores de forma que se posicione como barre
 (F 02)
iras ao curso com que as águas da enxurrada percorrem, evitando assim, sua perda total. E cada vegetal tem função específica compreendendo ações como o abrigo dos animais e o cordão vegetal, por exemplo, feito a partir de “capim elefante” Pennisetum purpureumschum  (figura 02) que além de formar uma barreira às correnteza das chuvas, evitando a erosão do solo, também capta matéria orgânica trazida e ajuda a reter água facilitando o abastecimento aos lençóis freáticos e de micro barragens sucessivas e subterrâneas existentes nas proximidades
(Texto alunos do curso técnico de Agroecologia)

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