quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL UMA PALAVRA QUE SERVE DE DESCURSOS POLITICO.




Desenvolvimento Sustentável

A palavra sustentável é originada do latim: sustenere E significa  “sustentar, suportar ou manter”. É utilizada, na Língua Inglesa, desde o século 13, mas somente a partir dos anos 80 o termo “sustentável” começou a ser empregado com maior frequência O Desenvolvimento Sustentável possui basicamente duas vertentes:

√ Uma que privilegia o aspecto econômico e as relações que as atividades econômicas têm com o consumo crescente de energia e recursos naturais e √ Outra que considera os aspectos econômicos, sociais e ambientais, estabelecendo desafios importantes para muitas áreas do conhecimento, implicando em mudanças nos padrões de consumo e do nível de conscientização. O desenvolvimento sustentável é um modelo social e econômico de

organização baseado na visão equitativa e participativa do desenvolvimento e dos recursos naturais, como fundamentos para a atividade econômica As críticas ao modelo de produção convencional já haviam surgido, como a publicação, em 1962, do livro  
Primavera Silenciosa da pesquisadora  (Rachel Carson) nos EUA.

A publicação mostrou como se dava a contaminação da cadeia alimentar pelo inseticida DDT (sigla de Dicloro-Difenil-Tricloroetano). Ao ser utilizado como inseticida, o DDT mostrou a vulnerabilidade do ambiente à ação humana, pois este se acumulava nos tecidos gordurosos do homem e dos animais, com sérios riscos à saúde e ao meio ambiente.
O livro também questionava a confiança cega da humanidade no progresso tecnológico, tornando-se uma das maiores referências para o movimento ambientalista e aumentando a conscientização da população sobre o perigo no uso dos pesticidas

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

FALANDO UM POUCO SOBRE O CULTIVO DO MARACUJÁ




Botânica/Descrição/Espécies Importantes:
O maracujazeiro é planta dicotíledonea da família Passifloraceae 
Existem cerca de 530 variedades tropicais e sub-tropicais de maracujazeiro sendo 150 nativas do Brasil e 60 delas produzem frutos que podem ser aproveitados na alimentação.


Floração/Polinização/Frutificação:
A flor do maracujá tem 5 estames e três estigmas em plano superior aos estames o que dificulta a polinização; a autofecundação é rara
(autoincompatibilidade) e produz frutos menores com poucas sementes, A polinização predominante é feita por insetos (mamangavas) com pólen de outra flor (polinização cruzada). A produção de flores sempre se da em ramos novos do ano que favorece podas). Em regiões quentes (Bahia) não há paralização de emissão de flores no inverno. As flores (maracujá amarelo) abrem-se depois das 12 horas e fecham-se em torno das 18 horas e maracujá-doce entre 5 horas e 18 horas. O mais importante agente polinizador é a mamangava (abelha grande cor preta e amarela) insetos não sociais, com ninhos na madeira mole; a preservação da mamangava e incremento da sua população é feito pela construção de abrigos usando tocos secos de bambu e pelo plantio de plantas que produzem flores atrativas como hibriscus, corriola (Ipomoea) e cássia (Cássia sp).
Paralelamente os defensivos agrícolas só devem ser aplicados cedo, pela manhã. Em áreas acima de dez hectares recomenda-se a polinização artificial; o homem utiliza-se de dedeiras de flanela para a polinização nas épocas de maior floração em um dos lados da fileira de maracujazeiro (plantio orientado, sentido norte-sul) entre as 13 e 15 horas.
Irrigações via aspersão e pivot central devem ser feitas pela manhã ou final da tarde ou a noite; em períodos de chuvas intensa espera-se redução no índice da frutificação.
O rendimento da polinização artificial é de 50 flores por minuto, 2 a 3 pessoas polinizam 1 hectare por tarde. Obtêm-se valores de 60-80% de rendimento (frutificações). Deve-se efetuar a polinização cruzada desde o inicio da floração (e não concentra-la nos picos da florada) e saber que a flor do maracujá amarelo permanece disponível por 4 horas para a polinização. A safra dura 10 meses no Nordeste.
Após a abertura da flor o fruto alcança máximo desenvolvimento no 18º dia, maturação completa no 80º dia e ponto de colheita entre 50º e 60º dia (máximo de peso, maior índice em Brix). Plantas eleitas para colheita de frutos para sementes devem ter flores com alta percentagem de estiletes curvos
 
Propagação do Maracujazeiro/Formação de Mudas:
A propagação utilizando-se sementes (produção de pé de franco) é o método usual para atender ao estabelecimento de pomares comerciais. Os métodos de propagação vegetativa são: estaquia (estacas lenhosas maduras com 20-25 m de comprimento e diâmetro igual ao lápis, enraízam bem); mergulhia e enxertia, ainda não bem estudadas, não são utilizadas para plantios comerciais.
 
Clima e Solos:
 
Clima: O maracujazeiro é planta de clima quente e úmido medrando bem em regiões de clima tropical e sub-tropical; a planta não resiste à geadas notadamente o maracujá amarelo e não frutifica sob temperaturas baixas.

- Temperatura: ideal para desenvolvimento frutificação em 25-26ºC, para frutificação a temperatura de 26ºC é ideal.
- Chuvas: precipitação pluviométrica ideal entre 1.200 mm a 1.400 mm bem distribuída ao longo do ano é adequada para o maracujazeiro (limites 800 mm a 1.700 mm / ano); precipitações intensas em picos de floração dificultam a polinização por romper-se o grão de pólen e por afastar os insetos polinizadores. De ordinário a água é fator importante para a frutificação.
- A umidade relativa do ar deve ser baixa; a luminosidade deve ser alta (planta necessita de 11 horas de luz / dia para entrar em floração para produção de frutos com ótimo aspecto, sobor e aroma; ventos não devem ser fortes ou frios ou quentes e secos. Planta de dias longos.
Solos: A planta desenvolve-se em diferentes tipos de solos-preferencialmente os areno-argilosos com bom teor de matéria orgânica – desde que sejam profundos, férteis e com boa drenagem, com pH entre 5,0 e 6,5. Evitar solos arenosos e argilosos de baixa fertilidade e com pH abaixo de 5. Medra bem em regiões com altitude entre 100 e 900 m e em terrenos planos a ligeiramente ondulados.
Em locais sujeitos a ventos fortes estabelecer barreira quebra-ventos; ela proteger, a área de plantio equivalente a 15 a 20 vezes a altura da planta adulta. Bambu, eucaliptos, hibiscos, capim napier são algumas espécies que podem constituir barreiras quebra-ventos.
Solos: A planta desenvolve-se em diferentes tipos de solos-preferencialmente os areno-argilosos com bom teor de matéria orgânica – desde que sejam profundos, férteis e com boa drenagem, com pH entre 5,0 e 6,5. Evitar solos arenosos e argilosos de baixa fertilidade e com pH abaixo de 5. Medra bem em regiões com altitude entre 100 e 900 m e em terrenos planos a ligeiramente ondulados.
Em locais sujeitos a ventos fortes estabelecer barreira quebra-ventos; ela proteger, a área de plantio equivalente a 15 a 20 vezes a altura da planta adulta. Bambu, eucaliptos, hibiscos, capim napier são algumas espécies que podem constituir barreiras quebra-ventos.