sexta-feira, 24 de maio de 2013

Seca no Nordeste em debate

  Seca no Nordeste em debate                          Dados da Rede Mobilizadores

O Semiárido brasileiro está enfrentando a pior seca registrada nos últimos 50 anos. São 1.415 municípios afetados e mais de 9,5 milhões de pessoas atingidas.
Apesar da gravidade da situação, alguns especialistas dizem que a situação poderia ser pior, não fosse a rede de proteção social que inclui programas de transferência de renda dos governos federal e estaduais. Mas eles afirmam que, apesar disso, não é possível impedir que a economia dos municípios impactados entre em colapso durante períodos de longa estiagem.
Em matéria da Revista Isto É, de 24 de abril, o professor de Engenharia Florestal da Universidade de Brasília (UnB), Eraldo Matricardi, advertiu que “a falta de orientação à população é o principal obstáculo ao fim dos grandes transtornos por longos períodos de estiagem”. Ele defende que técnicas simples, como colocar garrafas enterradas para evitar a mortalidade das plantações, sejam ensinadas às populações para que possam conviver melhor com esses períodos de estiagem.
Diante da gravidade do quadro e da necessidade de se pensar soluções e alternativas que propiciem a convivência com a seca,     neste espaço, diversos materiais que falam sobre as características da seca no Nordeste, as iniciativas governamentais e não governamentais que vêm sendo implantadas para enfrentar o problema e, principalmente, sobre as tecnologias sociais disponíveis, que precisam ser disseminadas
Pesquisa em conjunto da USP com a Secretaria da Agricultura de Pernambuco revela que 17% das propriedades rurais do sertão e do agreste nordestinos fecharam as porteiras por causa da seca e 50% dependem de carro-pipa para conseguir água. Em Pernambuco, por exemplo, o rebanho bovino foi reduzido a quase a metade: de 2,1 milhões de cabeças de gado, 200 mil morreram, 300 mil foram transferidas para outras regiões e 500 mil foram abatidas precocemente.
Para o professor de Engenharia Florestal da Universidade de Brasília (UnB), Eraldo Matricardi, a falta de orientação à população é o principal obstáculo ao fim dos grandes transtornos por longos períodos de estiagem. Ele defende que técnicas simples sejam ensinadas às populações para que possam conviver melhor com esses períodos de estiagem. Para Eraldo, as políticas públicas de desenvolvimento para a região devem considerar também o conhecimento empírico do sertanejo e o fortalecimento das instituições de pesquisa que atuam na região.
Seca no Norceste alternativas possíveis                                
Neste destaque, apresentamos a situação vivida pelo país atualmente, mostramos que, segundo as Nações Unidas, até 2030, quase metade da população mundial deverá viver em áreas com grande escassez de água; apontamos as medidas emergenciais que o governo anunciou para enfrentar a atual estiagem; relacionamos alternativas possíveis de convivência com a seca segundo alguns especialistas, além de iniciativas desenvolvidas por organizações sociais, e terminamos falando um pouco sobre as características da região Nordeste e da seca.

terça-feira, 14 de maio de 2013

O VENENO ESTÁ NA MESA PRECISAMOS MUDAR


Este é um momento ideal para o seu conhecimento a respeito da situação alimentar atual. O uso demasiado de agrotóxicos e trangênicos em nossa comida e seus problemas ambientais e sociais. Contrapondo a isso os alimentos orgânicos, livres de produtos químicos que são muito mais saudáveis, entretanto tem uma dificuldade muito grande de se desenvolver por falta de incentivo e pelas práticas do mercado. É uma situação caótica que muitos de nós nem sabemos, por isso, é importante conhecer e escolher qual lado você prefere estar. Se for a favor da vida, da saúde e da natureza, é bom começar a incentivar o consumo de produtos orgânicos sempre que possível, porque afinal de contas, se somos aquilos que comemos, e comemos veneno, só podemos viver assim numa sociedade doente onde ninguém escapa das doenças. Algo está errado. Precisamos mudar! Ao decorrer dos tempos novas pragas vão aparecendo e com isso novos produtos são criados, e esse crescente uso na produção agrícola projeta o descarte de milhares de embalagens residuais com alto teor de contaminação de solo e mananciais além de prejuízos a saúde humana, qual  sua opinião sobre o assunto?                                                                                                                                         
Os dados colocados como o de que os brasileiros consomem em média 5,2 litros de veneno por ano  impactam não só em decorrência da desinformação geral sobre a quantidade de agrotóxicos contida nos mais variados alimentos disponíveis nas prateleiras de supermercados, como também pela ausência de divulgação dos verdadeiros impactos desses produtos à saúde humana. Desde 2008, o Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos”,. E já se sabe que eles causam câncer, má formação do feto, depressão, problemas hormonais, neurológicos, reprodutivos, no rim, doenças de pele, diarréia, vômitos, desmaio, dor de cabeça e contaminação do leite materno. É sob este estigma que toda uma geração cobaia, em nome do “sucesso da agricultura”, viverá caso as políticas entorno do agrotóxico não sejam revistas. Para vocês estarem assistam o filme O veneno esta na mesa isso vai contribui para que você tenha noção sobre a dimensão desses perigos, não só aos seres humanos diretamente, mas também ao meio ambiente.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

CONHECENDO MELHOR OS VEGETAIS LEGUMES E VERDURAS QUE PRODUZIMOS

Tomate  
Nutrientes: fonte abundante de licopeno. Boa quantidade de potássio, sódio, fósforo, cálcio, magnésio, ferro, fibras, vitamina C e betacaroteno                                                                                                          
O que acontece com ele ao:
Cozinhar: perde para a água parte da vitamina C. Mas, com a adição de azeite, a absorção do licopeno pelo organismo é favorecida                               

Assar: ativa-se o licopeno                            
Fritar/refogar em óleo: a absorção do licopeno é melhor                  Esquentar no micro-ondas: perde-se o licopeno – sua molécula é oxidada                                       
Congelar e descongelar: não há perdas significativas   

Beterraba                                
 Nutrientes: ferro, ácido fólico, potássio, vitaminas A, C e do complexo B O que acontece com ela ao: Cozinhar: perde-se muito potássio e há aumento do índice glicêmico 
Assar: ocorre perda de minerais como o ferro e de vitaminas C e B, além de ácido fólico. Mas há melhora na absorção da vitamina A                                  
Fritar/refogar em óleo: elevam-se o valor calórico e o índice glicêmico                                                      
Esquentar no micro-ondas: a perda de nutrientes é menor em comparação com o preparo no forno convencional                                                                       
Congelar e descongelar: o processo aumenta a quantidade de fibras


Brócolis                                                               
Nutrientes:vitaminas A e C e antioxidantes, como glicosinolatos e betacaroteno. Grande quantidade de vitaminas do complexo B, enxofre, cálcio, ferro, zinco, ácido fólico e potássio                                   O que acontece com eles ao: Cozinhar: no vapor, não há perda de vitaminas nem de antioxidantes. Na água, boa parte das vitaminas é eliminada                                                          Assar: perdem-se minerais como ferro, cálcio e enxofre. Mas o calor do forno favorece a absorção da vitamina A                                                             Fritar/refogar em óleo: não há perda de nutrientes. Além disso, como os glicosinolatos são mais liberados na gordura, a fritura facilita sua absorção pelo organismo                                                                                                       Esquentar no micro-ondas: a perda de vitaminas B e C ocorre em menor escala do que no cozimento ou ao forno                                                               
Congelar e descongelar: as perdas não são significativas