Em Riachão do Jacuípe, o agricultor famíliar Abelmanto Carneiro de Oliveira, de 39 anos, garante sua produção de caprinos e ovinos. Para ampliar o rebanho e desafiar a seca em um período crítico como este que estamos passando, Abel como é conhecido estocou 1,5 tonelada de alimentos para os animais durante o último inverno. A dieta das cabras – composta por palhada de milho, farelo de palma, mandacaru desidratado, capim, sorgo fenado e sementes – vem toda da propriedade. Me preparei para isso”, conta
Embora caprinos e ovinos sejam mais adaptáveis à seca em relação aos bovinos, a maioria dos produtores da região resiste em adotar as criações. A situação começa a mudar depois do trabalho de conscientização com auxílio de ONG (MOC). “Mas ainda são menos de 50% dos produtores que criam e acreditam. Estão começando a ver que a cultura gasta menos e se adapta melhor à seca”, afirma .
Abelmanto Carneiro conta ainda com reservatórios de água conseguido através do programa da ASA, P1+2 e Agua para todos coordenado pelo MOC e APAEB de serrinha e mais três que ele mesmo construiu. A propriedade de 10 hectares tem hoje capacidade para armazenar quase 1,9 milhão de litros de água. “E eu não penso em parar por aí”, revela.
A chuva ainda não deu sinais de aparecer na região com força para reabastecer os reservatórios, mas o produtor já tem planos para a próxima estiagem. Quer aumentar a estrutura para estocar alimentos animal para adquirir novas cabeças e está construindo outra para fazer o confinamento dos caprinos e ovinos para abate uo seja (terminação). “Quando chove, a gente tem excesso de alimento que não consegue aproveitar”, explica.
Nenhum comentário:
Postar um comentário