A caatinga é tida como o único bioma exclusivamente brasileiro. Sua biodiversidade de espécies vegetais e animais são, na maioria, exclusivas dessa área de 740 mil Km², que ocupa 11% do Território Nacional. Essa extensão abrange oito estados da região Nordeste e o Norte de Minas Gerais. É um bioma composto por uma enorme variedade de arbustos como angico, aroeira, umburana, juazeiro, catingueira e tantas outras espécies. Os cactos, presentes em toda a vegetação, são plantas geralmente pequenas e formadas de espinhos. Além das plantas, animais mamíferos a exemplo do tatu, preá, tamanduá, mocó e repteis como cobras, lagartos ou camaleões, mostram que vivem perfeitamente adaptados ao ambiente da caatinga. As espécies vegetais passam boa parte do ano hibernando ou adormecidas, uma das estrategia de convivencia assim é o plano da NATUREZA, quando adormece gasta menos energia e espera as chuvas que geralmente ocorre entre os meses de outubro a março, período em que ocorre a grande mudança na paisagem
Caatinga do Tupi-Guarani: caa (mata) + tinga (branca) = mata branca, é o único bioma exclusivamente brasileiro, o que significa que grande parte do seu patrimônio biológico não pode ser encontrado em nenhum outro lugar do planeta.
Além da importância biológica, a caatinga apresenta um potencial econômico ainda pouco valorizado. Em termos forrageiros, apresenta espécies como o pau-ferro, a catingueira verdadeira, a catingueira rasteira, o incó, o mororó e o juazeiro que poderiam ser utilizadas como opção alimentar para caprinos, ovinos, bovinos e muares. Entre as de potencialidade frutífera, destacam-se o umbu, o araticum, o jatobá, o jabuticaba e o licuri e, entre as espécies medicinais, encontram-se a aroeira, a braúna, o quatro-patacas, o pinhão, o velame, o marmeleiro, o angico, o sabiá, o jericó, entre outras.